A morte de oito primatas com suspeita de febre amarela, nos últimos 15 dias, levou a Prefeitura de Maringá a decidir pelo fechamento do Parque do Ingá, na tarde desta quarta-feira (15), por tempo indeterminado. A decisão de impedir o acesso de visitantes à reserva partiu das Secretarias Municipais de Meio Ambiente e da Saúde, como medida de precaução até que os exames revelem a causa da morte dos animais.
Desde 1° de abril, foram encontrados sete saguis – gênero Calithrix – e um macaco- prego mortos no parque. O número é considerado alto pela Prefeitura que, por meio da Secretaria de Saúde, encaminhou amostras – rins, baço, fígado, pulmão e sangue – dos últimos três animais ao Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. Os exames devem ficar prontos até início de maio.
De acordo com as autoridades da área da Saúde, o material enviado ao Adolfo Lutz possui sinais típicos da febre amarela, como alterações hepáticas e renais, aumento do baço e hemorragia.
O chefe da Seção de Vigilância da 15ª Regional de Saúde, Dirceu Vedovello Filho, diz que já foram encontradas três espécies de mosquitos que transmitem a febre amarela: o Aedes aegipty, o Hemagogus e o Sabethes. Outro motivo que levou a Prefeitura a fechar a reserva é o fato de que um morador de Goiás morreu de febre amarela em Maringá, no ano passado.
A contaminação teria ocorrido na cidade de origem da vítima. A Secretaria Estadual também registrou, no ano passado, uma morte pela doença na cidade de Laranjal (a 311 quilômetros de Maringá).
O superintendente de Vigilância da Secretaria Estadual de Saúde, José Lúcio dos Santos, esteve em Maringá ontem e disse que, enquanto não for detectada a causa do óbito dos primatas, o parque deve permanecer fechado. “Ainda não temos o resultado final dos exames, mas do ponto de vista de saúde pública, por precaução, a recomendação é a restrição de acesso de visitantes ao parque”, disse. “Não sabemos ainda que doença atingiu os macacos, existem muitas. Continuaremos com o trabalho de observação dos animais que estão lá”.
O secretário municipal de Saúde, Antônio Carlos Nardi, afirmou que não existe nenhum registro de contágio por febre amarela no município. “Até hoje não tivemos notificação de anormalidade nem sintomatologia que indiquem a febre amarela”, completa.
O superintendente da 15ª Regional de Saúde, Antônio Carlos Pupulin, garante que os 30 municípios da área de cobertura da entidade realizaram vacinação contra a febre no ano passado. José Lúcio dos Santos, da Secretaria Estadual de Saúde, confirma que o Paraná realiza vacinação contra a doença desde 1999.
De acordo com Mauro Nani, gerente administrativo do Parque do Ingá, a reserva, que fica no centro da Cidade, abriga cerca de 150 saguis, que vivem livres pela mata, e sete macacos pregos em cativeiro.Caminhada liberadaO secretário municipal de Meio Ambiente, Diniz Afonso, descarta a interdição da pista de caminhada no entorno do Parque do Ingá. “Maringá tem 95% de cobertura vacinal, por conta dos casos de febre amarela no País em 2008”, justifica.
Afonso afirma que uma das preocupações é com os visitantes de cidades que ficam fora da circunscrição da 15ª Regional de Saúde e que eventualmente não estejam imunizados contra a febre amarela. “Essas pessoas podem ser hospedeiras da doença”, acrescenta. Os postos de saúde oferecem vacina contra a febre amarela, mas é preciso cuidado. “A vacina contra a febre amarela imuniza por 10 anos e não pode ser repetida neste prazo, pois uma dose repetida pode até ocasionar a morte”, explica o secretário de Saúde, Antônio Carlos Nardi.
A única forma de evitar a febre amarela silvestre é a vacinação contra a doença. A exemplo da dengue, a febre amarela não possui um tratamento específico e pode matar quem for infectado. Os sintomas são febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, além de coloração amarela na pele e nos olhos.
Desde 1° de abril, foram encontrados sete saguis – gênero Calithrix – e um macaco- prego mortos no parque. O número é considerado alto pela Prefeitura que, por meio da Secretaria de Saúde, encaminhou amostras – rins, baço, fígado, pulmão e sangue – dos últimos três animais ao Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. Os exames devem ficar prontos até início de maio.
De acordo com as autoridades da área da Saúde, o material enviado ao Adolfo Lutz possui sinais típicos da febre amarela, como alterações hepáticas e renais, aumento do baço e hemorragia.
O chefe da Seção de Vigilância da 15ª Regional de Saúde, Dirceu Vedovello Filho, diz que já foram encontradas três espécies de mosquitos que transmitem a febre amarela: o Aedes aegipty, o Hemagogus e o Sabethes. Outro motivo que levou a Prefeitura a fechar a reserva é o fato de que um morador de Goiás morreu de febre amarela em Maringá, no ano passado.
A contaminação teria ocorrido na cidade de origem da vítima. A Secretaria Estadual também registrou, no ano passado, uma morte pela doença na cidade de Laranjal (a 311 quilômetros de Maringá).
O superintendente de Vigilância da Secretaria Estadual de Saúde, José Lúcio dos Santos, esteve em Maringá ontem e disse que, enquanto não for detectada a causa do óbito dos primatas, o parque deve permanecer fechado. “Ainda não temos o resultado final dos exames, mas do ponto de vista de saúde pública, por precaução, a recomendação é a restrição de acesso de visitantes ao parque”, disse. “Não sabemos ainda que doença atingiu os macacos, existem muitas. Continuaremos com o trabalho de observação dos animais que estão lá”.
O secretário municipal de Saúde, Antônio Carlos Nardi, afirmou que não existe nenhum registro de contágio por febre amarela no município. “Até hoje não tivemos notificação de anormalidade nem sintomatologia que indiquem a febre amarela”, completa.
O superintendente da 15ª Regional de Saúde, Antônio Carlos Pupulin, garante que os 30 municípios da área de cobertura da entidade realizaram vacinação contra a febre no ano passado. José Lúcio dos Santos, da Secretaria Estadual de Saúde, confirma que o Paraná realiza vacinação contra a doença desde 1999.
De acordo com Mauro Nani, gerente administrativo do Parque do Ingá, a reserva, que fica no centro da Cidade, abriga cerca de 150 saguis, que vivem livres pela mata, e sete macacos pregos em cativeiro.Caminhada liberadaO secretário municipal de Meio Ambiente, Diniz Afonso, descarta a interdição da pista de caminhada no entorno do Parque do Ingá. “Maringá tem 95% de cobertura vacinal, por conta dos casos de febre amarela no País em 2008”, justifica.
Afonso afirma que uma das preocupações é com os visitantes de cidades que ficam fora da circunscrição da 15ª Regional de Saúde e que eventualmente não estejam imunizados contra a febre amarela. “Essas pessoas podem ser hospedeiras da doença”, acrescenta. Os postos de saúde oferecem vacina contra a febre amarela, mas é preciso cuidado. “A vacina contra a febre amarela imuniza por 10 anos e não pode ser repetida neste prazo, pois uma dose repetida pode até ocasionar a morte”, explica o secretário de Saúde, Antônio Carlos Nardi.
A única forma de evitar a febre amarela silvestre é a vacinação contra a doença. A exemplo da dengue, a febre amarela não possui um tratamento específico e pode matar quem for infectado. Os sintomas são febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, além de coloração amarela na pele e nos olhos.
fontes:O Diario maringa
Vanda Munhoz
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