quinta-feira, 16 de abril de 2009

Guardas municipais iniciam curso de capacitação antes de receberem arma de choque


Guardas municipais iniciam capacitação para patrulheiros na próxima semana, no Corpo de Bombeiros de Maringá

Os patrulheiros da Guarda Municipal de Maringá iniciam, na próxima segunda-feira (20), um curso de capacitação antes de serem equipados com a pistola Taser, uma arma não letal que dispara carga elétrica capaz de paralisar um adulto por até 30 segundos. O equipamento já é usado com sucesso, há alguns anos, por forças policiais de países desenvolvidos.
Além da arma de choque, os patrulheiros receberão algemas e um colete balístico. Ao todo, 37 guardas municipais demonstraram interesse em participar da formação, promovida pela Prefeitura de Maringá por meio da Defesa Social.
Nesta quinta-feira (16), o gerente de Defesa Social, Paulo Mantovani, reuniu-se com os patrulheiros inscritos no curso, que terá duração de 400 horas, sob a coordenação da Escola de Formação de Cabos e Soldados do Corpo de Bombeiros. “Nosso objetivo é melhorar o patrulhamento do patrimônio público, ruas, avenidas e praças do município”, declara.
A expectativa, diz Mantovani, é que a formação dê melhores condições aos patrulheiros no combate à depredação do patrimônio público. “Depois da implantação da Guarda Municipal, Sistema de Monitoramento de Alarmes e Disque Denúncia, o valor gasto com restauração de locais depredados diminuiu de R$ 1,5 milhão para R$ 45 mil ao ano”, informa.
Armas de choqueO prefeito de Maringá, Silvio Barros (PP), deixou claro, durante e logo após as eleições, que enquanto for prefeito a Guarda Municipal de Maringá não utilizará armas de fogo. A possibilidade de uso de armamento alternativo, porém, surgiu como alternativa. Em 9 de fevereiro, em Arapongas, os comandos das guardas municipais daquela cidade e também de Apucarana e Maringá participaram de uma reunião para a apresentação de uma arma de choque do tipo Taser. É similar a uma arma comum, porém, dá descargas elétricas ao invés de disparar munição. A arma é dotada de sistema de mira e é capaz de acertar um alvo a dez metros de distância, paralisando o suspeito instantaneamente. Segundo estudos, o equipamento pode ser usado no lugar das armas de fogo convencionais em até 80% das situações de patrulhamento. Para esse tipo de armamento o prefeito de Maringá não se opõe. A arma de choque, que já está em uso em algumas cidades do Estado de São Paulo, custa em média R$ 3,4 mil a unidade.
Fontes: O Diario Maringá
Luiz Fernando Cardoso

Um comentário:

Anônimo disse...

Para o povo arma de choque, para os criminosos do Estado, colarinhos brancos e mensaleiros, delação premiada, foro privilegiado, prisão domiciliar.

Meu D'us....