
Guardas municipais iniciam capacitação para patrulheiros na próxima semana, no Corpo de Bombeiros de Maringá
Os patrulheiros da Guarda Municipal de Maringá iniciam, na próxima segunda-feira (20), um curso de capacitação antes de serem equipados com a pistola Taser, uma arma não letal que dispara carga elétrica capaz de paralisar um adulto por até 30 segundos. O equipamento já é usado com sucesso, há alguns anos, por forças policiais de países desenvolvidos.
Além da arma de choque, os patrulheiros receberão algemas e um colete balístico. Ao todo, 37 guardas municipais demonstraram interesse em participar da formação, promovida pela Prefeitura de Maringá por meio da Defesa Social.
Nesta quinta-feira (16), o gerente de Defesa Social, Paulo Mantovani, reuniu-se com os patrulheiros inscritos no curso, que terá duração de 400 horas, sob a coordenação da Escola de Formação de Cabos e Soldados do Corpo de Bombeiros. “Nosso objetivo é melhorar o patrulhamento do patrimônio público, ruas, avenidas e praças do município”, declara.
A expectativa, diz Mantovani, é que a formação dê melhores condições aos patrulheiros no combate à depredação do patrimônio público. “Depois da implantação da Guarda Municipal, Sistema de Monitoramento de Alarmes e Disque Denúncia, o valor gasto com restauração de locais depredados diminuiu de R$ 1,5 milhão para R$ 45 mil ao ano”, informa.
Armas de choqueO prefeito de Maringá, Silvio Barros (PP), deixou claro, durante e logo após as eleições, que enquanto for prefeito a Guarda Municipal de Maringá não utilizará armas de fogo. A possibilidade de uso de armamento alternativo, porém, surgiu como alternativa. Em 9 de fevereiro, em Arapongas, os comandos das guardas municipais daquela cidade e também de Apucarana e Maringá participaram de uma reunião para a apresentação de uma arma de choque do tipo Taser. É similar a uma arma comum, porém, dá descargas elétricas ao invés de disparar munição. A arma é dotada de sistema de mira e é capaz de acertar um alvo a dez metros de distância, paralisando o suspeito instantaneamente. Segundo estudos, o equipamento pode ser usado no lugar das armas de fogo convencionais em até 80% das situações de patrulhamento. Para esse tipo de armamento o prefeito de Maringá não se opõe. A arma de choque, que já está em uso em algumas cidades do Estado de São Paulo, custa em média R$ 3,4 mil a unidade.
Fontes: O Diario Maringá
Luiz Fernando Cardoso
Um comentário:
Para o povo arma de choque, para os criminosos do Estado, colarinhos brancos e mensaleiros, delação premiada, foro privilegiado, prisão domiciliar.
Meu D'us....
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